Olá, sejam bem-vindas(os) a nossa página! Gostaríamos de dividir com nossos(as) parceiros(as) o apanhado do nosso evento: Mapeando Vozes e Capacitando Mulheres: Direitos Humanos e Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil no Centro Oeste, ocorrido entre 28 a 30 de setembro de 2020, movidos pelos debates potentes ao longo dos dias do nosso encontro e destacamos os principais momentos das discussões no link dos vídeos abaixo. Os vídeos estão divididos por dias, vamos lá!
Dia 01
Confira só o que rolou na mesa de abertura: “Mulheres e suas resistências em meio aos contextos de pandemia”. Desde março o Brasil foi surpreendido com o impacto da pandemia do Covid-19 em nossas vidas. Nesse sentido, essa mesa foi proposta para (re)pensarmos o impacto da pandemia na vida das pessoas historicamente subalternizadas e marginalizadas para além do agravo a saúde, a saber que a vida dessas populações muitas vezes é atravessada por inúmeras situações de violações de direitos humanos, como a violência doméstica, sexual, racial entre outros, o que com a pandemia tais violações se intensificaram ainda mais. Para esse debate, convidamos nossas ativistas, feministas e profissionais comprometidas na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, da discussão de gênero e sexualidade, a saber: Márcia Paulino, psicóloga da Subsecretaria de Políticas para Mulheres -SEMU do município de Campo Grande – MS, destacou o papel das políticas de atendimento e a rede de proteção às mulheres que buscam as políticas sociais a nível municipal; a mesa também contou com o olhar global sobre as violências e o impacto da pandemia em um contexto global\internacional apresentado por Jaqueline Leite, assessora do Comitê Latino-Americano de Mulheres – CLAMU, da REL UITA; além disso, a socióloga Nathália Ziolkowski destacou o impacto da pandemia no contexto das mulheres ribeirinhas do pantanal. O papo foi mediado pela nossa diretora e pesquisadora Nilda da Silva Pereira, que trouxe a importância do advocacy frente a garantia dos direitos das mulheres.
A prévia das falas poderá ser acessada no link abaixo:
Dia 02
Confira só o que rolou na mesa: “Realidades e Expectativas da atuação das entidades diante a pandemia e pós-covid-19: formando redes de solidariedades e afetos”. Pensar o afeto e as solidariedades foi o foco dessa mesa que contou com a participação de 06 Organizações da Sociedade Civil preocupadas com a valorização da dignidade humana e da garantia das populações mais vulnerabilizadas. O debate contou com a participação de Juma Santos, representante da Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo do Distrito Federal e Entorno – Tulipas do Cerrado – Juma, como é conhecida, apostou no debate sobre a vivência e experiências das profissionais do sexo diante o cenário da pandemia, e quais as ações em desenvolvimento pela OSC. Iara Alves da Associação Lésbica de Brasília Coturno de Vênus, ponderou a vivência de lésbicas no enfrentamento as violações de direitos sobre os corpos e experiências sociais. Júlia Nara do Coletivo Pretinhas, pontuo o impacto do racismo estrutural nas vidas das pessoas negras, sobretudo as mulheres negras das periferias. Camila Lima, da Associação de Diversidade Primaverense- ADIP, e Francisca Souza, do Movimento Nacional das Cidadãs Positivas com HIV/MT (MNCP), trouxeram para o debate a vivência das pessoas que vivem e convivem com o HIV\Aids e a importância do debate interseccionado com outros marcadores sociais e agravos médicos. Edna Araújo chama atenção para as vidas invisibilizadas de moradores em situação de rua e\ou uso de álcool e outras drogas e da influência da pandemia na vida dessas populações.
A prévia das falas poderá ser acessada no link abaixo:
DIA 03
Confira o que rolou no terceiro dia do nosso evento: “O que é o MROSC – Lei 13.019? Caminhos diante de uma pandemia”. O professor da Universidade Estadual do Estado de Minas Gerais, Antônio Neto, apresentou os trâmites legais, jurídicos e sociais presentes na lei. Gysélle Saddi, da Federação Nacional das Associações Pestalozzi, apresentou os impacto da lei no cotidiano das Organizações da Sociedade Civil, coletivos e Redes de Entidades. Lucas Seara, advogado e coordenador da OSC LEGAL Instituto, ponderou os limites e os entraves dessa lei na realidade de Mato Grosso do Sul, sobretudo pensando o contexto da pandemia do COVID-19.
A prévia das falas poderá ser acessada no link abaixo:
VÍDEOS SOBRE OS DEPOIMENTOS
O nosso bate-papo em tempos de pandemia foi tão potente de afetos e solidariedades que resolvemos disponibilizar algumas falas da importância de seguirmos com nossas ações e advocacy na garantia dos direitos de todas as pessoas!
Corre lá e assiste nosso vídeo.
Não deixe também de assistir a nossa atividade completa!
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